O que entra no meu coração?

Judas era o único discípulo que não era da Galileia. Judas era  da Judeia. Ele mesmo, voluntariamente, demonstrou o desejo de seguir a Cristo. Ele desejava ser um discípulo do Mestre e estava ansioso para segui-lo. E quando Jesus lhe disse: “Segue-me!”, ele se levantou e o seguiu.

Judas foi escolhido não para ser traidor, mas para ser apóstolo e servir a Cristo. Ele teve a mesma oportunidade dada a Pedro, Tiago, Filipe e Natanael. Ouviu as mesmas mensagens, viu os mesmos milagres, presenciou as mesmas cenas. Ele também saiu de “dois em dois” para testemunhar e proclamar o reino de Deus (Mc 6.7).

No Evangelho de João, capítulo 12, há a narrativa de um episódio muito significativo: Jesus ceava em casa de Maria, Marta e Lázaro. Após a ceia, Maria apanhou um frasco de perfume caríssimo. Ela chegou-se a Jesus e derramou o óleo sobre Ele, e depois enxugou seus pés. Aquela maravilhosa fragrância encheu o aposento. Esse seu ato foi um gesto de devoção, mas Judas fez objeção a ele, protestando: “Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata e não se deu aos pobres?” (Jo 12.5). Mas ele fez isto não porque tivesse cuidado com dos pobres; mas porque era ladrão e tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava João 12.6.

Como muitos seguidores de Jesus, Judas é um homem que age com segundas intenções. É uma pessoa que diz as palavras certas, mas age errado, ou não age... Que serve ao seu eu, em lugar de obedecer a Cristo. “Ora, Satanás entrou em Judas chamado Iscariotes, que era um dos doze.

Este foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães de como lhes entregaria Jesus. Então eles se alegraram e combinaram em lhe dar o dinheiro...” (Lc 22.3-5). Qualquer argumento que possamos usar tem que se ajustar à explicação dada pelas Escrituras: “Ora, Satanás entrou em Judas”. E naturalmente isto não se deu sem que ele o permitisse. Judas abriu a porta para o pecado e fechou para Jesus.

 A cena da traição foi na Ceia do Senhor. Tudo começou com aquele ato humilde de Jesus. Ele lavou os pés dos discípulos. Tomando uma toalha e uma bacia e pondo-se de joelhos, Ele foi de um em um, e lavou os pés daqueles que, atônitos, o olhavam em silêncio. Jesus também lavou os pés de Judas. E em dado momento, Jesus afirma: “Um dentre vós me trairá” (Jo 13.21).

Havia um constrangimento geral. A pergunta dominante era: “Porventura sou eu, Senhor?”. Finalmente, Judas pergunta também: “Acaso sou eu, Mestre? E respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste” (Mt 26.25).

Depois de sua queda. Judas teve remorso, que se transformou em desespero e assim em autodestruição. Ele poderia ter sido uma bênção. Ele foi chamado para ser apóstolo, mas escolheu o caminho do mal. Por isso amiguinho (a) neste momento é hora de olharmos para o nosso coração e pensarmos será que não estamos deixando crescer em nosso coração raízes do mal, sentimentos, pensamentos, atitudes que não agradam a Deus? Podemos estar seguindo a Jesus, mas com as intenções erradas.

créditos: www.escolinhadagraca.blogspot.com

 

 

 

 Para esta atividade abaixo, vou colar um coração grande na parede e levarei papéis escritos o que entra e o que não entra no coração. Mostrarei para as crianças que dirão se devo colar dentro do coração ou não.

 

 

Este é louvor da Cristina Mel "Casinha do Coração". Abaixo coloquei as figuras de uma casinha (as crianças vão pintar) e do coração (vão colar dentro do coração) e atrás estará escrito JESUS!